TEMA 2025: DESATANDO LÍDERES EM CADA TERRITÓRIO
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O DISCIPULADO FUNCIONA - PARTE 2

Shalom!!!

Que nesse discipulado, o Espírito Santo o alcance no seu entendimento como líder, e como homens, mulheres e jovens de Deus, comecem a pensar nessas perguntas: O que eu espero de minha chamada? - Ah! - Alegria, paz, prosperidade etc...

O que eu espero da minha vida com Deus? Ah! - Ser abençoado...

Eu, realmente quero ser um servo, um discípulo que quer ser abençoado, quero obedecer o Ide, a ordem que Jesus nos deixou mesmo? Essa você deve responder!!!

Eu quero realmente a minha vida, a vida de meus familiares, a vida de meus amigos, desejo vê-los abençoados, desejo ver as histórias mudadas pelo evangelismo através de minha vida como servo de Jesus? Você é quem sabe?
Por suas atitudes, pode se ver a resposta do cumprimento a essas perguntas ou não. Você é quem sabe, no que é preciso mudar ou não!

Em I Tm 4:12, nos diz:
 
12 Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza. 

A formação do caráter do discípulo vale muito na hora de cobrar resultados deles. Não espere um poderoso resultado no discipulado funcional de discípulos que não foram trabalhados no caráter e adestrados para serem bons arautos (mensageiros do rei). 

Quando um discípulo é dissimulado, mentiroso, cheio de mazelas, com argumentos negativos no seu comportamento, mantê-lo em posição estratégica no seu ministério como linha de frente é profetizar o suicídio da sua equipe. O que se deve fazer? Orar…… 

Portanto, não se deve colocar pessoas enfermas para lutar em campos de batalhas, pois, estas precisam ficar na enfermaria até que sejam tratadas adequadamente e na hora certa serem liberadas por Jesus (receberem alta). 

Somente depois de tratadas as suas fraquezas é que podem ser usadas e saírem vencedoras nas suas guerras. Por isso, ore para que você não fique decepcionado com pessoas que foram colocadas para serem mudadas no caráter.

Esse tratamento é necessário para que quando os colocar na linha de frente não sejam abatidas pelo adversário. O Apóstolo Paulo mostra que a fraqueza é um convite para ser esbofeteado por Satanás. II Co 12:5-10.

5 De tal coisa me gloriarei; não, porém, de mim mesmo, salvo nas minhas fraquezas. 6 Pois, se eu vier a gloriar-me, não serei néscio, porque direi a verdade; mas abstenho-me para que ninguém se preocupe comigo mais do que em mim vê ou de mim ouve. 7 E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, “foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte”. 8 Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. 9 Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. 10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte. 

Aqui está o segredo: se esse discípulo for tratado, então ele suportará qualquer investida do inimigo posteriormente.

Às vezes, entramos em um cárcere emocional porque queremos que discípulos amadureçam em carburetos (amadurecimento precoce), e o resultado é um discípulo amargo, sem sabor nos relacionamentos, com um perfil duvidoso. Por que isso acontece?.Porque não houve tempo para o crescimento espiritual. 

Na minha experiência de ministério, na formação de caráter e investimento em pessoas, (por exemplo: célula toda semana), o que tenho visto é muita gente dando trabalho pela pressa de alguns líderes em não esperar a hora certa para que a liderança seja formada. 

Sei que é uma preocupação nossa, do líder, em fazer andar, mas existe tempo, e isso deve ser bem avaliado, para não sermos decepcionados.

Entenda, é como entregar uma arma a uma criança que atira bem, achando que ela terá condições e maturidade de julgar em um conflito. Isso é vida real, não é brincadeira, estamos lidando com algo espiritual, que é a ordem de Jesus.

O discipulado eficaz é uma proposta para que os líderes sejam mais responsáveis e não deixem o processo de formação do discípulo para que, no momento exato, ele venha responder no entendimento o seu chamado em fidelidade. E é aí, que vem as queixas: Não estou preparado! Eu não sou líder. (Pelo menos seja um servo que convide pessoas para os cultos). Eu não posso! Eu não tenho amigos! Eu..... etc.

O discípulo eficaz é responsável com os serviços do reino e suas demendas? Para que na hora em que uma situação complicada se manifestar no território, ele possa ser maduro para julgar o que fazer, e proteger a geografia que lhe fora confiada. 

Se nós entendermos a necessidade de formação do tempo no tempo, com certeza, teremos uma resposta expressiva e o nosso resultado terá uma eficácia do discipulado, e ele será satisfatória.

A maior dor em uma liderança é perceber que as pessoas receberam do seu investimento e tempo, receberam conteúdo, instruções que velem “ouro” e, no meio do caminho, por motivos escusos, essas mesmas pessoas abortam tudo que receberam para viverem aquém do que lhes era oferecido. O que fazer? Bem, o discipulado vai ter muitas fases e, ao longo do tempo, as peças vão se encaixando. 

Uma dessas fases é a pessoa se descobrir em um lugar que não lhe pertence, não desejar mais se manter em uma posição que ela sabe que não é dela e romper com essa situação, mesmo com toda a mentoria que recebeu. Isso é possível? Sim, porém raro porque Deus não erra. Por isso, devemos ter muito cuidado, porque Jeremias diz que o nosso coração é enganoso, e Deus é que dará essa direção, veja em Jr 17:9-10, diz.

9 Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? 10 Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações. 

Porém, muitos sem discernimento, em não ficar debaixo de constrangimento, a pessoa decide sair da cobertura e da geografia onde estava; isso, eu falo, que se isso acontecer, deve ter discernimento espiritual certeiro  e não emocional e humanista. Porém, isso é normal acontecer, sim.

O problema é o discipulador ter esse discernimento, entender e acompanhar a situação com equilíbrio. Por que? Porque ninguém está preparado para perder um discípulo, principalmente quando houve investimento de verdade. 
E se realmente há amor de Jesus nesse líder, sabe que esse novo caminho do discípulo, pode levar ele a morte ou o aborto do seu propósito, do seu chamado. Porém, se isso acontecer, precisamos ter sabedoria, e saber elaborar esse luto (essa perda) de alguém que amamos. E isso, deve ser feito de uma forma madura, até mesmo para não estimular outros a tomarem a mesma posição, mesmo não sendo o problema deles, também correndo o risco de sair do propósito com sentimentos humanistas. Isso trás morte, e muitos problemas em todas as áreas. Por que? Porque a Palavra diz em Gl 6:7.

7 Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. 

O Apóstolo nos contou que ele teve uma experiência inusitada no Discipulado Funcional. Uma senhora muito competente, inteligente e adestrada na Palavra, que compunha a equipe pastoral, linha de frente, foi reconhecida Pastora. Foi bonito o cerimonial; inclusive foi em Israel, na Terra Santa, que a ungimos como Pastora. Certo dia, ela entrou no meu gabinete pastoral e disse: “Meu Pastor, quero agradecer o reconhecimento pastoral na minha direção, mas eu sou ermitoa, não gosto de ficar no meio de pessoas e não me sinto confortável em pastorear.  Minha chamada é de mestra, é de ensino; gosto de estudar, me isolar e agregar conhecimento. Por favor, me desunja”. Eu respondi: Como posso fazer algo que é irrevogável? Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento. Rm 11:29-32.

29 Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento. 30 Porque assim como vós também, antigamente, fostes desobedientes a Deus, mas, agora, alcançastes misericórdia pela desobediência deles, 31 assim também estes, agora, foram desobedientes, para também alcançarem misericórdia pela misericórdia a vós demonstrada. 32 Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia. 

E, mesmo com esse argumento, ela renunciou a unção pastoral! Eu orei e, debaixo da decisão DELA, removi a unção que “ela” havia renunciado. 

Às vezes, nosso investimento pode parecer desperdício, porém não formamos pessoas para nós, mas para Jesus. A minha experiência, o que fazer para que o discipulado seja o mais consolidado possível? É não se deixe abater quando as demandas negativas chegarem. Porque a forma de agir diante de cada problema fará com que a equipe fique coesa e não haja derrocada nos processos que forem apertando na liderança. 

Somos criaturas de hábitos e podemos desenvolver costumes e culturas na equipe que alguns não se adaptam, e esse é um dos problemas que podem surgir quando o liderado fica insatisfeito é que eles acham que estão sendo podados, acham que deve ser do jeito deles, algo que o líder, o Pastor deve dar a direção, pois foi Deus que o chamou. É algo espiritual e não no plano físico, é preciso sabedoria para eles não serem flechados em seus sentimento, e começam a andar nos caminhos da rebeldia que é perigosíssimo, porque quem trata esses é o próprio Deus. Mas, em alguns momentos, ficamos tão decepcionados com muitas atitudes de discípulos, que acabamos não vibrando com o que está acontecendo, e ficamos tristes. E quem faz isso, esquece do que diz em Hb 13:17.
 
17 Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil. 

Na verdade, isso pode acontecer e ser uma chamada de “justiça divina”, pois isso é perigoso.

Precisamos ter muito cuidado com as obras da carne, para que nós não venhamos ser contaminados por essas ações que está em Rm 12:17-20, que fala disso.
 
17 A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas perante todos os homens. 18 Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. 19 Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. 20 Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. 


Nós muitas vezes não sabemos como lidar com todos os problemas que assolam o discipulado. Então para não sermos donos de uma única opinião e não recair sobre nossos ombros qualquer peso desnecessário, precisamos buscar conselho e, claro, NÃO qualquer conselho, mas sermos ajudados por alguém que seja qualificado para termos êxito no Discipulado.
 
Não ficar vendo Instagram, Facebook que falam mal de que nem todos são líderes, ter célula, falam mal da visão, pior isso entenda,  só se joga pedra na árvore que dá fruto. Entenda isso. Agora, se quer se contaminar, escute-os, sua alma vai adorar.

Portanto, para termos êxito devemos focar na chamada que temos e blindar a equipe para que os problemas pendentes sejam resolvidos. 

Aprenda algo: problema não se posterga, problema se resolve; problema não se rodeia, problema se enfrenta!
 
Quanto mais tempo você investir para a resolução das demandas ministeriais, mais êxito pleno você terá. 

Agora, sem a unidade da equipe NÃO haverá sucesso e jamais sairemos vencedores nas causas que vão surgindo. Por quê? Porque um problema sobre outro se torna uma bomba relógio, e na hora menos esperada, estourará em sua geografia. 

Portanto, para não focar na síndrome do chefe, vamos buscar conselhos, priorizar as necessidades e resolvê-las, e acreditar no que diz a Palavra de Deus.

Deus os abençoe!
 

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