TEMA 2024: A IGREJA SE MOVENDO NO PODER DO ESPÍRITO.
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GRAVETOS, VÍBORA E FOGO

Graça e Paz amados!

 Nós sabemos que Deus é onipotente e onipresente e deu a Paulo a garantia absoluta de que ninguém do navio se perderia. Contudo, veremos no texto que Paulo disse ao centurião que se os marinheiros saíssem do navio, seus soldados perderiam a vida.                                                            
Desse modo, segundo o que Paulo havia dito, os soldados impediram os marinheiros de deixar o navio e todos chegaram a terra a salvo.                                                                  

Deus cumpriu Sua palavra e Sua promessa por meio da advertência de Paulo e da escolha que os soldados fizeram. Vejamos At 27:27-34.

27. Quando chegou a décima quarta noite, sendo nós batidos de um lado para outro no mar Adriático, por volta da meia-noite, pressentiram os marinheiros que se aproximavam de alguma terra. 28. E, lançando o prumo, acharam vinte braças; passando um pouco mais adiante, tornando a lançar o prumo, acharam quinze braças. 29. E, receosos de que fôssemos atirados contra lugares rochosos, lançaram da popa quatro âncoras e oravam para que rompesse o dia. 30. Procurando os marinheiros fugir do navio, e, tendo arriado o bote no mar, a pretexto de que estavam para largar âncoras da proa, 31. disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não permanecerem a bordo, vós não podereis salvar-vos. 32. Então, os soldados cortaram os cabos do bote e o deixaram afastar-se. 33. Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que se alimentassem, dizendo: Hoje, é o décimo quarto dia em que, esperando, estais sem comer, nada tendo provado. 34. Eu vos rogo que comais alguma coisa; porque disto depende a vossa segurança; pois nenhum de vós perderá nem mesmo um fio de cabelo. 

Mas, o que eu quero falar hoje, é sobre depois dessa luta, a outra guerra que veio após At 28:1.                                                                                        

1. Uma vez em terra, verificamos que a ilha se chamava Malta. Portanto, eles estando a salvos em terra, souberam que a ilha se chamava Malta. Os habitantes da ilha demonstraram a impressionante bondade para com a tripulação!!!

O que os bárbaros fizeram? Prepararam uma grande fogueira e receberam bem a todos os tripulantes, pois estava chovendo e fazia muito frio e o versículo 2 diz.                                                                        
2. Os bárbaros trataram-nos com singular humanidade, porque, acendendo uma fogueira, acolheram-nos a todos por causa da chuva que caía e por causa do frio.

A história conta que Paulo ajuntava um feixe de gravetos e quando jogava ao fogo, uma víbora, fugindo do calor, agarrou-se à sua mão, versículo 3.

3. Tendo Paulo ajuntado e atirado à fogueira um feixe de gravetos, uma víbora, fugindo do calor, prendeu-se-lhe à mão.

Outra prova na vida de Paulo, para edificação dos demais, mostrando a todos, que vale a pena servir ao Deus vivo! Porém, os habitantes da ilha por não conhecerem quem era Paulo, quando viram aquela cobra presa na mão de Paulo, comentaram uns com os outros, versículo 4.

4. Quando os bárbaros viram a víbora pendente da mão dele, disseram uns aos outros: Certamente, este homem é assassino, porque, salvo do mar, a Justiça não o deixa viver.

Portanto, imediatamente começou um julgamento, onde os homens de Malta diziam um para o outro; certamente é um assassino, porque, se salvou do mar revolto, porém, não escapou da Justiça divina que neste momento lhe alcançou!                                        

Contudo, Paulo não se apavorou, não deu alarde nenhum, não gritou o único gesto foi, sacudiu a cobra no fogo, e não sofreu mal algum. Versículo 5.                                            

5. Porém ele, sacudindo o réptil no fogo, não sofreu mal nenhum;

Porém, o povo de Malta, acreditava que Paulo de um momento para o outro, iria cair morto. E eles esperaram por um bom tempo e observando que nada de anormal lhe acontecia, acabaram mudando opinião a respeito de Paulo, e passaram a exclamar que ele era um deus At 28:6.

6. mas eles esperavam que ele viesse a inchar ou a cair morto de repente. Mas, depois de muito esperar, vendo que nenhum mal lhe sucedia, mudando de parecer, diziam ser ele um deus. 

Portanto, a história diz que os bárbaros foram solidários com os sobreviventes do naufrágio.  Por causa do frio eles foram se aquecer diante da fogueira e Paulo ao pegar alguns gravetos secos para lançar no fogo, porém, uma víbora se revelou de onde estava camuflada. 

A experiência do naufrágio havia sido extremamente traumática e descansar era tudo o que aqueles homens precisavam e antes de prosseguir a viagem.                                        

Estava escuro e frio e o apóstolo resolveu acrescentar lenha na fogueira. Por isso, note que a vida de Paulo, passa por uma série de eventos nessa viagem, que parecia não terminar mais. E agora, onde havia uma expectativa já em terra, na ilha de Malta, uma víbora se agarra em sua mão e ele passa a ser julgado como um assassino. Mas como Paulo sabia, de quem ele era e a quem servia, Paulo não se deixou abater, e muito menos por uma víbora, e nem pela opinião dos outros. Por isso que, saber quem você é, e quem você serve, faz toda a diferença em nossa história.                                                                        
Você sabe mesmo, quem tem sido?  Você tem sido um servo? Porque isso é o que vai te defender de todo os venenos das viboras. Porque todo servo, serve de alguma forma!

Veja que todos esperavam que Paulo morresse, mas ele de modo simples, sacudiu a víbora na fogueira e agiu como se nada houvesse acontecido.                                                                                                  
Infelizmente, quando não estamos em Cristo, a nossa fé não alcança o ápice que precisava, e a pessoas passam a não acreditar ou duvidar do sobrenatural. Mas, de repente, veja que eles viram que Paulo já não era mais uma maldição, e passaram a compará-lo com um “deus”. 

Agora, vejamos espiritualmente essa história com os olhos espirituais da fé:                                                                                        
Os gravetos.

O clima frio fez com que Paulo se preocupasse em ajuntar gravetos para alimentar o fogo, para que este não se apagasse. 

Observemos que a fogueira já estava acesa e Paulo conduzia gravetos secos para adicioná-los ao fogo, para este aumentar.

Portanto, traçando aqui um paralelo da vida espiritual, entendemos que: A frieza espiritual não deve permanecer em nossa vida. A frieza espiritual não deve permanecer na Igreja. Todos nós precisamos manter o fogo do Espírito acesso.

Todos nós precisamos alimentar esse fogo, com os gravetos da oração, da consagração, do jejum e da leitura e prática da palavra de Deus. 

Deus está à procura de homens e mulheres que estejam dispostos a juntar gravetos para alimentar o fogo do Espírito e extinguir a frieza espiritual do meio do povo de Deus e da sua Igreja.

Como você tem se comportado nesse tempo de pandemia? Alimentando o fogo em sua vida, casa, família, célula, ou está como os bárbaros? Julgando, falando mal, murmurando?

Nós sabemos que não é fácil um momento como esse. Como não era fácil aquele momento que aquele naufrágio passou. Ambos levam a morte. Mas nós sabemos, bem mais dos que estão no mundo, que Jesus pode nos proteger e mudar nossa história.                                                                               
Sabemos que o Espírito Santo, nosso consolador, nos tempos de adversidades, pode nos fortalecer com seu fogo, e nenhum mal chegará a nossa tenda. Por isso, entenda que enquanto houver gravetos para queimar, o fogo não vai se apagar!!!

Você nasceu para vencer em meio às víboras, porém, é preciso que permaneça aceso o seu fogo, porque os que desistem, tornar-se-ão cinzas.

Está escrito: Sem lenha, o fogo se apagará Pv 26:20.

 20. Sem lenha o fogo se apaga, sem o caluniador encerra-se a briga. 

Você sabendo disso, mantenha o fogo acesso. Em Lv 6:13, diz que o fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará.

Por isso, faça a sua parte, junte os seus gravetos e o fogo de Deus permanecerá acesso
na sua vida.
 
E as víboras vendo a história com os olhos de fé.

A víbora entre os gravetos secos é um símbolo da ação de Satanás, numa tentativa de se esconder e atacar de surpresa os servos de Deus. Por isso, quando essa víbora é levada ao fogo da presença de Deus, o calor do Espírito Santo gera o incômodo, fazendo com que o inimigo se manifeste e parta em retirada.

A unção que estava sobre a vida de Paulo era mais forte que o veneno da serpente, e assim também, acontece com TODOS aqueles que estão cheios do poder do Espírito Santo. 

O fato da víbora abocanhar a mão de Paulo, isso nos ensina; como Satanás tenta nos frear; como ele tenta inutilizar a ferramenta de trabalho, que neste caso, era as mãos e vida de Paulo. 

A palavra disse, que quando Paulo foi orar pelo pai de Publio, dono da Ilha de Malta, ele usou as mãos. Versículo 8.

8. Todavia, seu pai estava muito enfermo, acamado e sofrendo com febre e disenteria. Paulo, então, foi-lhe fazer uma visita e, logo depois de orar, impôs-lhe as mãos e o curou.

Por isso, entenda que a mordida não aconteceu somente pelo fato da víbora fugir do fogo, não!!!

Foi um golpe de retaliação, de tentar impedir uma ação, uma imposição de mãos, ou seja, um último golpe, antes dela ser derrota. E como Paulo, não se importou com aquela ação da víbora, de pronto a lançou no fogo, que é o seu lugar, deve ser a nossa atitude também.

As víboras não podem ficar penduradas em nossas mãos, nos impedindo de orar, nos impedindo de erguer as mãos e decretar milagres. (impôs-lhe as mãos e o curou)

Há pessoas agindo como víboras, sendo usadas como instrumento de Satanás, destilando seu veneno para prejudicar os ungidos de Deus, de várias formas.                                                                                 
Estamos ai, diante do fechamento das igrejas. Existem pessoas que por não vigiarem, acabam destilando tristeza sobre o líder ungido, acabam destilando ações diabólicas de desonras praticada, esquecendo que podem estar impedindo esse líder de orar de erguer as mãos pelo veneno destilado, que elas mesamas podem precisar.                                                  
Infelizmente existem os que não vigiam, e eles mal sabem que ao não vigiarem, que elas mesmas estão impedido o milagre na direção dela. Mas, não desista, você até pode ser atingido, porém para estas víboras, tem o fogo e o poder do Espírito Santo, para as consumir.    
                                                               
Porem com víboras não se brinca! Nem se perde tempo! Nem pode negligenciar as suas ações! Não se pode dialogar com víboras! Porque elas devem ser lançadas no fogo. 
Porque lugar de víboras é no fogo. 

E o fogo aos olhos da fé.      

Nós sabemos que o fogo é símbolo do Espírito Santo, que deve ser alimentado; Pelos gravetos da oração. Da santificação. Da leitura e prática da palavra de Deus. 

Portanto, entenda que a fogueira do avivamento precisa se manter acessa, caso contrário a frieza e a apatia espiritual prevalecerão.

Quem gosta de fogo, faz como Paulo, se preocupa em juntar gravetos para aumentar o fogo, para não deixa-lo apagar. 

Não importa se as víboras morderem, porque, quem tem o poder de Deus não teme, e não dá bola para as mordidas das víboras. Para as víboras (que são os inimigos da obra, e os que tocam no líder), tem o fogo de Deus. Por isso, devemos vigiar, porque estamos em um tempo, onde Deus está requerendo o arrependimento do seu povo.                                                                                  
Os que não gostam de fogo, criticarão e julgarão, como fizeram com Paulo.  Mas, lembre-se, não devemos dar ouvidos as criticas.                                                                                                          
Não podemos ser parados pelo que pensam ou acham de nós. 

Muitos não entendem o que é estar em frente a uma obra de Deus, (Igreja, Salvar vidas). Não entendem a maneira de Deus agir com o anjo da Igreja, não entendem a maneira de agir conosco, e acabam traçando um perfil de acordo com o que veem. 

Veja o que aconteceu na história de Paulo, isso não será diferente conosco. Para uns, somos malditos, para outros somos deuses, mas o que importa, na verdade, é o que somos para Deus e o que Ele é para nós. 

Paulo disse em At 27:23.

23. Porque, esta mesma noite, um anjo de Deus, de quem EU SOU e a quem SIRVO, esteve comigo.

As experiências nos ensinam que as grandes provações são sinais de grandes maravilhas por parte do nosso Deus.

Após a batalha com a víbora, Paulo se torna a esperança daqueles nativos e, como gratidão pela benção alcançada, eles tanto honraram quanto supriram as necessidades de Paulo At 28:9-10.

 9 À vista deste acontecimento, os demais enfermos da ilha vieram e foram curados, 10 os quais nos distinguiram com muitas honrarias; e, tendo nós de prosseguir viagem, nos puseram a bordo tudo o que era necessário.

Entenda que o Espírito Santo impulsionou Paulo até Malta, onde que para muitos era uma grande provação, mas para Deus, era a oportunidade de atuar na vida de todos, através da vida seu Servo Paulo.                                                                                          

Outra coisa que devemos observar, é que Paulo jamais chegaria lá, se não fosse a força dos ventos contrários At 27:4.

4 Partindo dali, navegamos sob a proteção de Chipre, por serem contrários os ventos;

Portanto, veja que não estava em seus planos estar em Malta, porque o seu alvo era Roma, porém era plano de Deus.

Veja que O Senhor aparece a Paulo e diz assim em AT 23:11.

11 Na noite seguinte, o Senhor, pondo-se ao lado dele, disse: Coragem! Pois do modo por que deste testemunho a meu respeito em Jerusalém, assim importa que também o faças em Roma. 

Aquela víbora não mordeu outra pessoa, a não ser o ungido de Deus, Paulo. Porém, note que foi por causa desse incidente, que se desencadeou um avivamento e a glorificação do nome de Jesus naquele lugar.

Portanto, por tras das adversidade, tem vitória.

Depois das lutas, vem a bonança e dupla honra!!

Deus os abençoe! Amo vocês! Um beijo meu a cada discipulo da célula!

Amem!!!
 

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