NÃO CELEBRAMOS O NATAL, CELEBRAMOS TABERNÁCULOS PARTE 2
SOMOS UMA IGREJA QUE NÃO CELEBRA O NATAL. Portanto, estamos estudando o motivo pelo qual não celebramos o NATAL, mostrando a vocês a origem dessa festa e o significado dos seus símbolos.
Nosso objetivo é divulgar o esclarecimento, a luz que recebemos acerca de algumas práticas do meio cristão que estão ainda presas ao paganismo, atitudes que estão inseridas em nossa cultura de tal forma que não questionamos sua origem ou razão de existir, praticando-as sem reflexão alguma.
Estes estudos causarão dois níveis de reação: RESISTÊNCIA OU QUEBRANTAMENTO. Os dois comportamentos são normais. Quero, no entanto, deixar claro que não intencionamos causar celeuma na sua vida, mas ajudá-lo a entender melhor essa visão que abraçamos e que tem fundamento bíblico e histórico.
CONTEXTO HISTÓRICO E TEOLÓGICO
Agora você aprenderá, através de citações de grandes enciclopédias, de referências bíblicas e comentários de grandes teólogos, que JESUS NÃO NASCEU EM DEZEMBRO, mas em plena Festa dos Tabernáculos (Setembro ou Outubro). Por isso, em vez de ficarmos presos a uma comemoração de origem pagã, vamos aceitar o convite do Senhor e celebrar as Festas Bíblicas que não existem para ser guardadas como lei, pois Jesus já as cumpriu na Redenção, embora a Igreja Cristã creia em Páscoa, Pentecoste e Tabernáculos.
Natal, segundo a visão de Roma, é prender Jesus na celebração do nascimento e esquecer de Jesus na celebração da volta. É apagar a luz da revelação e do entendimento, e não vislumbrar que Ele está às portas. Roma disseminou em todas as nações da Terra as mentiras do paganismo. De onde nasceu essa fonte inspirativa? Do Novo Testamento? Do Antigo Testamento? De Jesus? Dos discípulos ou Apóstolos? Não! A Enciclopédia Barsa, vol. 11, pg. 274, fala o seguinte sobre o Natal: “A data atual foi fixada ao ano 440, a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia: a festa mitraica (religião persa que rivalizava com o cristianismo nos primeiros séculos), que celebrava o Natalis Invicti Solis (Nascimento do Vitorioso Sol) e várias outras festividades decorrentes do solstício do inverno, como os saturnalia em Roma e os cultos solares entre os celtas e os germânicos. A ideia central das missas de Natal revela claramente essa origem: as noites eram mais longas e frias, pelo que em todos esses ritos, se ofereciam sacrifícios propiciatórios e se suplicava pelo retorno da luz”.
As antigas civilizações influenciavam todas as outras nações com a ideologia do deus sol. As pessoas ficavam esperando a chegada do sol e, pelo ritual, no dia 24, no Oriente, o sol se abriria e, então, poderia haver a celebração porque o deus sol havia se manifestado. Este ritual solstício – festa ao deus sol – tem início em 25 de Março e encerra em 25 de Dezembro. Roma adotou essa data esperada pelos pagãos, para o nascimento de Jesus, e declarou que o Natal seria na viração do dia 24 para 25.
Quem conhece Israel sabe que 25 de Dezembro é inverno naquela região, e ninguém fica exposto ao tempo. Lucas 2:8 diz que os Pastores estavam no campo; eles não ficariam no campo numa noite de inverno. No final de Outubro e início de Novembro, os Pastores já não vão mais ao campo, porque já é inverno. Não há pastagem, é inseguro e desconfortante para o rebanho. Roma achou por bem colocar a data de 25 de Dezembro e dizer que Jesus nasceu num frio daquele, mas não foi assim. A sabedoria de Deus está sobre nós para discernir o que é sagrado e o que é profano.
Na época do nascimento de Jesus, José e Maria estavam ascendendo a Jerusalém. Qual é o judeu que ascende a Jerusalém em Dezembro? Em Dezembro só existe a Festa das Luzes. Eles subiam, porque Maria era da descendência de Davi, e era decreto que os descendentes de Davi todos os anos subissem a Tabernáculos para celebrar. Havia dois eventos especiais: a Festa dos Tabernáculos e o aniversário de Jerusalém. No caminho, em Belém, Jesus nasceu porque era profético (Miquéias 5:2). Jesus não nasceu em Dezembro, não foi na festa ao deus sol. Quando Jesus nasceu, segundo a história, provavelmente era a Festa dos Tabernáculos. Todos os fatos apontam para esse contexto. Anualmente, os judeus ascendiam a Jerusalém para adorar o Senhor. Eles vinham a Jerusalém três vezes ao ano, nas Festas do Senhor.
O Dr. Russell Shedd, grande teólogo que hoje está nos braços do Pai, teceu o seguinte comentário ao explanar acerca do texto de Levítico 23:34: “Esta primeira descrição da Festa dos Tabernáculos, vv 34-36, nos indica também o primeiro cumprimento do seu significado: é a vinda do Senhor Jesus Cristo para morar entre os homens. Pois Jesus não podia ter nascido em Dezembro, que é um mês de neve em Jerusalém, durante o qual nenhum rebanho estaria nos campos (Lc. 2: 8-11). Que, provavelmente, nasceu na época da Festa dos Tabernáculos, em Outubro, pode ser calculado assim: Zacarias exercia seu turno em Julho (Lc. 1:5,8) por ser do turno de Abias, o oitavo turno do ano eclesiástico que começava em Março (I Cr. 24:10). Foi o mês da concepção de João Batista, Lc. 1:23-24, que nasceu, pois, em abril do ano seguinte. Jesus nasceu seis meses mais tarde, Lc. 1:26, portanto, em plena Festa dos Tabernáculos”.
Agora que o seu entendimento recebeu luz sobre a origem do Natal, quero fazer uma pergunta: Você está disposto a romper com as tradições do paganismo e abraçar a revelação do Pai? Que o seu coração esteja aberto para destruir os altares pagãos da sua vida, em Nome de Jesus.
fonte: www.mir12.com.br